quinta-feira, 10 de março de 2011

Dança do leão



O leão é tradicionalmente considerado como uma criatura guardiã em muitas culturas asiáticas. Ele é representado na tradição budista como a montaria de Manjusri. A dança do leão é realizada em muitas culturas asiáticas, incluindo China, Japão, Vietnã, Coréia, Taiwan e Tailândia, entre outros, cada país possuindo seu estilo e propósitos próprios.
A dança do leão é especialmente popular na cultura chinesa, com uma história que remonta a mais de mil anos. Existem vários estilos de dança do leão, mas a mais popular são a nortista e a sulista. A dança nortista se originou nas regiões setentrionais da China, onde era usada para o entretenimento da corte imperial. O leão nortista é geralmente de cor vermelha, laranja e amarela (às vezes com pelagem verde para a leoa), é de aparência desgrenhada e têm uma cabeça dourada. A dança nortista é muito acrobática e é realizada principalmente como entretenimento.
A dança do leão sulista é de natureza mais simbólica. Ela é realizada geralmente como uma cerimônia para exorcizar espíritos maléficos e para invocar sorte e felicidade. O leão sulista exibe uma vasta variedade de cores e tem uma cabeça peculiar com grandes olhos, um espelho na testa e um chifre único no centro da cabeça.

Sulista
Guangdong é o lar da variedade sulista. Acredita-se que os leões chifrudos sulistas sejam Nians.
O estilo sulista pode ser subdividido em Fut San (Montanha do Buda), Hok San (Montanha do Grou), Fut-Hok (estilo menor que é quase um híbrido de Fut San e Hock San), Chow Gar (estilo menor praticado pelos participantes do estilo de Kung Fu da família Chow) e o Qing Shi (Leão Verde - popular entre os Fujianos/Hokkianos e Taiwaneses).
Fut San é o estilo que muitas escolas de Kung Fu adotam. Ele requer movimentos poderosos e resistência quando em espera. O leão se torna a representação da escola de Kung Fu e somente os estudantes mais avançados podem realizá-lo.
O estilo Hok San é mais comumente conhecido como um estilo contemporâneo. O estilo contemporâneo Hok San combina uma cabeça de leão sulista com os movimentos do leão nortista. O estilo Hok San tenta reproduzir um aspecto e movimentos mais realistas, bem como performances acrobáticas. Sua cauda curta é também favorita entre as trupes que fazem o salto da baliza (jong) [1].
Quando o leão que dança entra numa vila ou jurisdição, imagina-se que ele preste seus respeitos ao templo budista local, em seguida aos ancestrais e finalmente atravesse as ruas para trazer felicidade ao povo. Existem três tipos de leão: o leão dourado, representando vigor; o leão vermelho, representando coragem; e o leão verde, representando amizade.

[editar] Outros tipos de leão

Três outros tipos famosos de leão são identificados como: Liu Bei, Guan Gong (Kuan Kung) e Zhang Fei. Eles representam personagens históricos na China, registrados no clássico Romance dos Três Reinos:
  • O leão Liu Bei tem uma cara amarela, cauda multicolorida e pelagem branca. Ele é descrito como um sábio, usado pelos mestres das escolas de Kung Fu.
  • O leão Guan Gong tem uma cara e cauda vermelhas, e pelagem negra. Ele é descrito como o mais nobre dos leões, usado mais comumente em cerimônias.
  • O leão Zhang Fei tem cara, cauda e pelagem negras. Ele é descrito como o leão mais agressivo, usado por jovens mestres que desejam provar o próprio valor.

sábado, 5 de março de 2011

A parte da historia que nao foi contada

Hoje posto aqui uma parte da história que poucos sabem sobre o estilo choy lay fut todos acham que foi facil para Chan Heung mas não vejam a história e vejam a maior dificuldade que ele teve.!!!!
Essa história acho dificil que tenha em outra pagina da internet pois ela cortada quando o texto História do estilo é colocado no ar ( para ficar menor e etc.)!!!

Depois que seus dois primeiros mestres ficaram satisfeitos com o desenvolvimento de Chan heung eles o encaminharam para uma longa jornada ate um mosteiro no alto de uma montanha, para aprender as palmas de Buda (conhecida também como palmas de ferro) chegando lá ele procura pelo monge grama verde, quando o encontra ele diz que não ensinaria, pois ele tinha parado de “recrutar discípulos”.
Mas convido Chan Heung para ficar lá no mosteiro e meditar durante algum tempo, ele aceitou o convite, mas durante o dia ele tirava algumas horas para poder praticar o já aprendera com seus dois mestres anteriores.
Certo dia ele treinando no meio da mata ele pegou um cipó resistente amarrou uma ponta em seu pé e a outra ponta no topo de um bambu e começou a fazer chutes, o monge grama verde chegou e viu essa cena cada vez que Chan heung chutava o bambu envergava e ele ficou impressionado com tamanha força.
O monge perguntou para ele se conseguia aplicar a mesma força com a perna livre sem estar amarrada ele disse que sim, então o monge pegou uma pedra grande e disse para que ele chutasse ele pegou a pedra e chutou a pedra foi parar a vários metros de distancia, o monge pegou uma pedra maior ainda só que dessa vez quem chutou a pedra foi o próprio monge e a pedra perdeu-se de vista então ele disse que por  sua tamanha força e perseverança em não desistir na primeira vez que recebeu um não como resposta ele iria ensinar-lhe as palmas de Buda.

terça-feira, 1 de março de 2011

Chi kung

O Chi Kung não foi criado por um único indivíduo e resulta de milhares de anos de experiências dos chineses no uso da energia para tratar doenças, promover a saúde e longevidade, melhorar as habilidades de luta, expandir a mente, alcançar diferentes níveis de consciência e desenvolver a espiritualidade. Apesar das diversas técnicas de Chi Kung terem se desenvolvido separadamente em diversos locais da China, em muitos casos se influenciaram mutuamente.
Derivado de técnicas milenares conhecidas como Tao Yin, o Chi Kung como é conhecido nos dias de hoje remonta à época da Dinastia Han (206 aC - 220 dC), quando começou a ser sistematizado. O próprio uso do termo Chi Kung é relativamente recente, data do início do século XX, sendo utilizado atualmente para referir-se a múltiplos exercícios, destinados a desenvolver a força (física, energética, mental ou espiritual) ou para fins terapêuticos, mediante a utilização da Energia Vital - Chi, ou Qi.

Fragmentos de diagrama possivelmente representando formas de Chi Kung, encontrado em uma tumba da Dinastia Han, na cidade chinesa de Ma Wang Tui.
Um dos documentos históricos mais antigos retratando o que atualmente conhecemos como Chi Kung é o diagrama pintado em seda encontrado na tumba da cidade chinesa de Ma Wang Tui, datado do período da Dinastia Han.
Diversos estudos científicos sobre a eficiência das práticas de Chi Kung e seus princípios estão sendo realizados atualmente (Veja as referências indicadas abaixo entre as "Ligações externas"). Durante os primeiros anos da década de 1970 foram realizadas pesquisas pioneiras sobre o Qigong, que comprovaram seus efeitos no corpo humano e a existência do "Qi" através de métodos científicos ocidentais. Destas se destaca a de Gu Hansen e Lin Houshen, do Instituto de Qigong e Medicina Chinesa de Shanghai, que comprovaram que o Qi pode ser medido por sensores infravermelhos, cujos resultados foram aceitos e debatidos com entusiasmo pela maioria da comunidade científica internacional. Também inovadoras foram as pesquisas do mestre Yan Xin.
Apesar de ainda ser uma prática vista com ceticismo por muitos membros da comunidade médica no ocidente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluiu entre as formas de Medicina Tradicional Chinesa que recomenda incluir nos sistemas de saúde, orientação a qual a legislação brasileira atualmente procura se adequar.

No Brasil

A divulgação do Qigong no Brasil recebeu importantes contribuições de diversos mestres de origem chinesa que se radicaram no país.
A partir de 1975 os mestres Liu Pai Lin e Liu Chih Ming (pai e filho) começaram a realizar sua transmissão das práticas taoístas em São Paulo, centradas no Instituto Pai Lin de Ciência e Cultura Oriental e no Centro de Estudos de Medicina Tradicional Chinesa (CEMETRAC).
Em 1986 o mestre Wang Te Cheng, desembarca no Brasil e introduz uma variedade de técnicas para trabalho de energia, inclusive o avançado sistema Zhan Zhuang Qi Gong.
Desde 1988 o mestre Cao Yin Ming é responsável pela fusão dos conhecimentos tradicionais que recebeu de seus mestres com a instrução científica aprendida durante seu estudo no Instituto de Qigong e Medicina Chinesa de Shanghai, culminando com a fundação do Instituto de Acupuntura e Qi Gong China-Brasil, atualmente denominado Instituto de Acupuntura e Cultura Chinesa (veja as referências na seção "Ligações externas").
Ao retornar em 1990 de seus estudos na China, o mestre e alto sacerdote Wu Jyh Cherng começa a organizar no Rio de Janeiro o grupo que deu origem à Sociedade Taoísta do Brasil, aprofundando referências das práticas de Chi Kung no taoísmo religioso.

 Classificações


Bolas utilizadas em práticas de Chi Kung para energizar as mãos.
Existem milhares de variações destas práticas, Chi Kung é um termo com um sentido tão amplo quanto o da palavra ginástica no ocidente, podendo ser aplicado a práticas com características muito diversas.
Um dos critérios para sua classificação os dividem em duas linhas, os estáticos e os dinâmicos. Têm em comum a busca da união do corpo e da mente num equilíbrio harmonioso.
Algumas formas de Chi Kung são utilizadas não apenas como uma forma terapêutica de melhorar a saúde do praticante, mas também como um instrumento para tratar da saúde de outras pessoas. A forma mais comum se utiliza da imposição das mãos e da intenção do terapeuta de canalizar ou transmitir um pouco de sua própria energia ao paciente.
Sua prática é também associada a diversas artes marciais chinesas, como o Tai Chi Chuan. Neste contexto, além de ser uma forma de aprimorar a saúde do praticante o Chi Kung também pode ser empregado como método de defesa ou de ataque.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

lendas

Tigre e Dragão - A Lenda
Endiabrado corria encosta abaixo. O jovem rapaz franzino gritava com todo o ar que os seus pulmões lhe davam.
- Está solto! Fujam!
Fintava as arvores com uma precisão que nem o próprio vento por si criado conseguia acompanhar. Entrando na pequena clareira que separava a aldeia da floresta, quase sem ar, gritou mais uma vez e outra de seguida.
- Soltou-se! Soltou-se!
E ao dizer isto, exausto, deixou-se cair nos braços do ancião.
O idoso habitante segurou o rapaz, deixou-o acalmar um pouco e quando este recuperou o fôlego deu-lhe água a beber.
Olhando para a recém chegada viajante e apercebendo-se do seu espanto e agitação, o ancião tentou sossega-la.
- É a sua natureza, afinal de contas ele é um felino na sua parte.
Sem entender muito bem a profundidade de tal frase, a rapariga optou pelo silêncio no momento.
Teria ela feito milhares de quilómetros para seguir uma lenda tão antiga como o tempo e ficar petrificada?
Não! - ouviu dentro de si.
Não é lenda e não ficarei calada e sem nada fazer! - pensou.
A população da aldeia foi-se aproximando.


O menino regressou a si e, segurando firmemente o idoso pelo braço disse:
- Eu vi-o! Solto e sem o Dragão, nossa protecção!
Ao que o sábio homem respondeu:
- Sim, de tempos a tempos Tigre e Dragão quebram a sua união, o seu equilíbrio milenar. Ambos tem que se saciar. Pouco serão um sem o outro, mas existem momentos como este em que as leis que os regem se tornam dispares e o alado segue um caminho e o felino trilha por outro lado. Serenidade e trovão. Harmonia e turbilhão. Tal como a natureza que nos rodeia e abençoa diariamente, também eles se complementam nos elementos, nas cores, nos sentidos e até nos amores…
- Nos amores?! - Interpelou a jovem viajante.
O ancião olhou para a rapariga e sorrindo prosseguiu.
- Nos amores… Pois sim, tanto um como outro já amaram e foram amados, sempre em tempos distintos e sempre por seres diferentes. E, desde Eras muito antigas, escritas nos anais do tempo, que se diz que o Segredo nessa floresta guardado será mesmo o Encontro num instante anunciado entre Tigre, Dragão nesse amor a chegar.


- E o que fazemos ao animal solto avô-velhinho? - questionou o menino, agora mais calmo.
Toda a aldeia fixou o olhar no ancião portador de tão grande saber de como se entende a natureza universal e o que se esconde na alma de cada ser, fosse ele básico ou racional, fosse ele animal ou vegetal.
- Nada devemos temer. Em milhares de anos nenhum deles fez mal, já que qualquer um deles apenas procura conquistar a sua felicidade, a tão desejada paz interior, como todos nós simples mortais. Amor é a palavra-chave nesse Encontrar.
Sentiu-se uma tranquilidade na sua voz, nas suas palavras, que mesmo os mais temerários acalmaram.
Pais sorriram para filhos. Casais deram longos abraços. Crianças voltaram ao seu brincar. E artesãos voltaram ao seu labutar. Apenas a rapariga e o ancião ficaram no mesmo local.


A viajante estava a cada instante mais curiosa com tão intrigante par e depois de a população começar a dispersar colocou mais umas questões ao velho homem.
- Diga-me, você já os viu? O que os torna tão singulares? O que os torna tão apaixo… - perante o sorriso do ancião hesitou - …tão cativantes?
- Sim, já os vi, diversas vezes. Embora diferentes, partilham uma cumplicidade ancestral. O Dragão é calmo e educado, sábio e sonhador, atencioso e bondoso, um autentico nobre alado…
- E o Tigre? - Interrompeu a rapariga.
- O Tigre é fogo e emoção, ardente e territorial, mais paixão, mais carnal, um felino sem duvida!
Mil e um pensamentos lhe passaram pela mente. A sua curiosidade tinha passado para um sentimento maior. Afinal era esta a sua demanda, o motivo da sua longa viagem, beber o segredo desse cálice entranhado na mais profunda floresta. Tinha que ir ao seu encontro.


Foi então que se sentiu uma suave brisa vinda da densa floresta.
O ancião agarrou-lhe na mão e fixando o seu olhar nas suas reluzentes orbitas disse-lhe:
- Sei o que está a pensar… E não foi para isso que aqui veio? O que espera? Eles aguardam por si… Siga o caminho que o seu coração lhe segreda e encontrará o que sempre procurou e jurou encontrar.
A viajante sorriu, apertou-lhe as enrugadas mãos, seguindo-se uma vénia de agradecimento.
- Obrigado. Sim, sei o que fazer…Sempre o soube!
Olhou para a aldeia… Olhou para o cume da serra…
Colocou a mochila às costas e atravessou a clareira…

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lendas

A partir de hoje vou começar a postar uma serie de lendas  sobre o kung fu a primeira delas sera sobre o grande Kuan Kun

                                                                                                                               
kuan tao

E uma das histórias que mais atrai a atenção dos praticantes de Kung Fu do mundo inteiro é a história que relata a vida de Kwan Kun.Existem inúmeras versões sobre sua vida.E esse é um dos muitos motivos cujo esse famoso personagem se tornou não só uma lenda,mas também um grande exemplo de lealdade.
Sua história remonta a mais de 2000 anos atrás,na época em que a China nem se quer era dividida em três reinos.Apesar de haver um único rei,o território chinês era governado por "Generais"que mantinham o poder e o controle de seu território.Eram o que poderia se chamar de "Senhores Feudais".Nesse período muito antigo,onde grande parte do território chinês ainda não era habitado,três"Ministros"dividiam a parte chamada:Liu Pei,Tchou Tchou e Sin Kim.
Sim Kim governava uma parte pequena do território,enquanto Tchou Tchou tinha a parte maior.Mas era Liu Pei que contava com a ajuda e amizade do guerreiro Kwuan Kun.Na verdade,Kwan Kun era "irmão de sangue"de Liu Pei,que mais tarde viria se tornar um dos reis.
Para os chineses,ser irmão de sangue tem importância e valor maior do que se fossem irmãos verdadeiros.Após uma cerimônia,onde o sangue é misturado,os dois se tornam irmãos de sangue,o respeito e a lealdade é primordial por toda uma existência.Um ditado chinês define bem a extenção dessa amizade:"Pode não ser o mesmo dia em que se nasce,mas é o mesmo dia em que morre".
E assim era Kwan Kun,um irmão de sangue de Liu Pei,juntamente com Tchan Fei.
Era uma época de muitas batalhas entre governantes e Liu Pei,apesar de contar com a ajuda do grande guerreiro Kwan,tinha um exército muito pequeno em relação de Tchou Tchou.Após uma batalha,Liu Pei viu-se obrigado a deixar seu território,refugiando-se nas montanhas. Com o afastamento de Liu Pei,Kwan Kun ficou com a responsabilidade da proteção da família de seu irmão,assim como a de seu exército.A situação era insustentável e tchou Tchou queria de toda maneira trazer Kwan Kun para lutar em seu exército.Para isso mandou seu General,que era amigo e respeitava muito Kwan Kun,para convencê-lo.Kwan kun relutou muito,a fidelidade a seu irmão sangue era indicustível,mas a responsabilidade com a família dele,a diferença de poderio militar,a falta de notícias de Liu Pei,fizeram com que Kwan Kun decidisse ganhar tempo até descobrir onde seu irmão se refugiara e enquanto isso,manter a vida de seus familiares.
Um dia,Tchou Tchou conseguiu dar um presente que despertou a alegria em Kwan Kun,esse presente era um cavalo garboso,que havia pertencido a um General.Era um animal valioso,numa época em que a montaria era a única forma de transporte.O que Kwan Kun pretendia,na verdade era ter o animal para poder procurar o irmão Tchou Tchou ficou frustado com as intenções de Kwan Kun,pois nada podia atingir o seu caráter.
Após muitos acontecimentos,Liu Pei conseguiu assumir sua posição.
Nesta época a China já estava dividida em três reinos.O período que Liu Pei ficou afastado serviu para que ele conhecesse melhor o sofrimento do seu povo,passando pelas mesmas privações que eles.
Kwan Kun carregava consigo uma arma,cujo o nome era Kwan-Tao,a respeito do qual existe uma lenda."Chegando numa pequena cidade,Kwan Kun estranhou que,à tardezinha,todos se recolhiam escondendo-se em suas casas.Perguntou o que acontecia e foi informado que o céu havia mandado uma enorme serpente,tão grande quanto um dragão verde,matando as pessoas e devorando as crianças.Kwan Kun esperou por sete dias,até que a encontrou.Após uma luta feroz,Kwan Kun derrotou a serpente e jogou o corpo da mesma no rio.Pouco tempo depois,no lugar a serpente foi jogada,apareceu uma lâmina com um dragão cravado,que deu origem ao Kwan Tao.
Segundo a história,Kwan Kun veio morrer com 52 anos em uma batalha,traído por alguém de seu exército.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os grãos mestres do choy lay fut

                                                                  
                                                                         Lee koon Hung

Grã-Mestre Lee Koon Hung foi o fundador da Lee Koon Hung Choy Lay Fut Association e foi reconhecido pelo mundo como autoridade proeminente em Choy Lay Fut e também em Fu Tai Ji Quan. Grão-Mestre Lee Koon Hung iniciou seu treinamento em artes marciais aos 12 anos de idade e após 5 anos de treino e intensos estudos, abriu sua primeira academia de artes marciais em Hong Kong. Durante sua carreira de 35 anos, o número de alunos em suas escolas chegou a 20.000 no mundo todo; escolas como as de Hong Kong, Austrália, América do Sul, Canadá, Malásia, Singapura, Europa e Estados Unidos da América.
Dentre seus muitos feitos, destacaremos alguns:
•  Foi mencionado em inúmeras publicações de Artes Marciais por todo o mundo; tendo sido eleito pela revista Inside Kung Fu, como o Humanista do ano de 1996, por ter doado 10.000 dólares, arrecadados em um Campeonato Internacional por ele realizado, para a comunidade carente nas imediações de sua escola em Ft. Lauderdale Flórida, bem como na de Hong Kong.
•  Foi autor de 5 respeitados livros sobre Choy Lay Fut.
•  Foi Presidente honorário e Árbitro Chefe da Hong Kong Martial Arts Association e Vice Presidente da Hong Kong Kung Fu Association.
•  Instruiu muitos alunos que vieram a ser campeões internacionais de Full Contact, dentre eles seu próprio irmão, o respeitadíssimo Mestre Li Siu Hung e o renomado mestre Tat Mau Wong, entre outros.
•  Grão-Mestre Lee Koon Hung, foi o primeiro Mestre de Artes Marciais permitido pelo governo americano a imigrar para o país, para ensinar sua Arte e sua Técnica. Tendo ele, sido ajudado neste episódio pelo Grão Mestre Chan Pui, famoso e respeitado artista marcial, representante do sistema Wah Lum de Kung Fu, que também residia na Flórida.


                                                  
                                                                    Tat Mau Wong

Originalmente de Hong Kong, Mestre Tat-Mau Wong foi envolvido nas artes marciais desde 1963. Ele passou muitos anos sob o grande instrução do falecido Grão Mestre Lee Koon Hung. Lá, ele ajudou Mestre Lee em seu Choy Lay Fut Escola, bem como de ensino, tanto de Kung Fu e Judo para centenas de seus próprios alunos em uma associação de Hong Kong e na Universidade de Hong Kong. Mestre Wong também fez parte de Hong Kong full-contact e desempenho da equipe. A equipe de desempenho incluídos Grão Mestre Lee Koon Hung e Mestre Shek Kin ("Sr. Han" do filme de Bruce Lee "Enter the Dragon). Juntos, eles viajaram para a França, Seattle, Nova York, Boston e San Francisco, EUA, entre os anos de 1972 e 1982 e empolgou as multidões com seu estilo único e habilidade. Era como um dos lutadores do Sudeste Asiático mais formidável full-contact e campeão formas que o Mestre Wong foi mais reconhecido. No entanto,  até depois de se mudar para os Estados Unidos em 1983 e abrindo a primeira Tat Wong Kung Fu Academy, em San Francisco que a sua reputação e influência cresceu internacionalmente. Agora, após mais de quarenta anos de experiência em artes marciais e dedicação, Mestre Tat-Mau Wong é reconhecida mundialmente como líder em artes marciais chinesas.

Eles não são grãos mestres(ainda) mas são grandes icones do Kung fu 
                                                                                 


Daniel Tomizaki(isso nao é nemhum tipo de montagem(ele é muito bom mesmo) )
Agora segue um pouco da história do sifu daniel tomizaki(ele esta no meio)
Mestre Tomizaki nasceu e foi criado no Brasil. Começou a praticar Kung Fu em 1980, sob a orientação do Sifu Dirceu Camargo e Mestre Li Wing Kay, aprendendo os estilos Ton Long (Louva-a-Deus) e Ien Jiao (Garra de Águia). Ele foi o primeiro aluno a receber a faixa preta do estilo Ton Long no Brasil. Em 1989 ele se mudou para os EUA onde iniciou os treinos de Choy Lay Fut sob a orientação do Mestre Tat-Mau Wong. Graduou-se com o título de Sifu em 1997. Também é faixa preta em Shuai Chiao sob a orientação do Mestre Li Wing Kay.
Sua carreira e seu currículo demonstram total dedicação à arte Marcial Chinesa.

• Por 31 (trinta e uma vezes) Conquistou o 1º lugar em formas, armas, luta, dança do leão e combate total em competições nos EUA, Canadá e Brasil
• Por 8 (oito vezes) Foi o grande campeão Grand Championship awards
• Atual campeão do 4 Star International Grand Champion
• Já participou demonstrações nos EUA, Canadá, Brasil e Cingapura
• Treinou no templo Shaolin na China
• Ensina Kung Fu para crianças, adultos e idosos há mais de 23 anos
Mestre Tomizaki traz alegria ,equilibrio e vivacidade para a academia.
“ Mais prática leva à melhor perfeição”, diz aos seus alunos durante os exercícios técnicos. É um forte adepto da importância da repetição e atenção aos detalhes para aperfeiçoar os básicos, pois sem esse domínio a mais avançada técnica de nada servirá. Apesar de ser um eterno praticante de Kung Fu, Mestre Tomizaki também praticou outros esportes, como  handebol, natação, tênis de mesa, atletismo, vôlei, basquete e ginástica olímpica. Aperfeiçoar-se é seu desejo, para ser um grande campeão em todos os segmentos de sua vida e, evidentemente, ser sempre o melhor exemplo para seus alunos


 
MESTRE (Sifu)


Sifu Marco Serra
O Sifu Marco Serra vem evoluindo nas artes marciais há mais de vinte anos. Precursor da Federação Paulista e Confederação Brasileira de Kung Fu, é renomado por seu trabalho realizado para o desenvolvimento e divulgação das Artes Marciais Chinesas.
Detém a maior graduação dos estilos Ton Long e Choy Lay Fut no Brasil.
Foi graduado com o título de Mestre (Sifu) em 1997.
É fundador e diretor do Instituto de Kung Fu Shaolin, na qual escola e alunos já alcançam reconhecimento nacional e internacional.
Terapeuta nas áreas de medicina chinesa e chi kun


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Kung fu

Essa é a primeira postagem q faço em meu blog e eu queria deixar aqui um pouco do meu conhecimento sobre o kung fu (estilo choy lay fut)

 O Choy lay fut


Chan Heung
Em 1836, um jovem chamado Chan-Heung, que havia tido profunda formação em artes marciais sob a paciente orientação de um monge Shaolin chamado Choy-Fok, foi por ele apresentado ao famoso artista marcial  Lay Yau-Shan. Então, Chan-Heung o seguiu para aprender Lay-Kar Kung Fu - um estilo conhecido por sua ferocidade de luta e movimentos rápidos – e, por oito anos, ele estudou os fundamentos desse estilo. Satisfeitos com o progresso e as conquistas de Chan-Heugn, Choy-Fok e Lay Yau-Shan o encorajaram a percorrer um longo caminho em direção à montanha Bak-Pai, situada na China central, para lá encontrar o “Monge Grama Verde” e aprender com ele o sofisticado estilo ”Budhist Palm” e seu poderoso golpe com a palma da mão.
Depois de pedir muito, Chan-Heung foi aceito pelo Monge Grama Verde e, sob as suas instruções, ele pode aprofundar seus conhecimentos sobre arte marcial. Quando voltou para casa, as suas habilidades no Kung Fu haviam se tornado soberbas e seu talento começou a ser admirado.
Já que a arte de Chan-Heung englobava a de seus três professores e também incluía suas próprias descobertas e experiências, ele havia estabelecido um novo, único e completo estilo de arte marcial. Para popularizar sua nova arte e torná-la fácil de ser identificada, Chan-Heung a chamou de “Choy Lay Fut”.
A principal razão da escolha desse nome foi porque Chan-Heung queria expressar o seu respeito e a sua gratidão aos seus professores. Esse espírito de “respeito por seu professor” era algo sempre enfatizado no Kung Fu Chinês. Dos nomes de seu primeiro e segundo professores, “Choy” e “Lay”, vieram as duas primeiras palavras que formam o nome do estilo de Chan-Heung. Como o seu terceiro professor, “Monge Grama Verde”, havia abandonado seu nome original devido à sua devoção budista, Chan-Heung usou a palavra “Buddha” (Fut) e a pôs para compor a terceira palavra do nome de sua arte. As três palavras “Choy”, “Lay” e “Fut” passaram juntas a denominar uma forma de Kung Fu chinês que veio para o presente e se tornou o mais popular estilo entre os praticantes.
De fato, o Choy Lay Fut contém a essência dos ensinamentos de Choy-Fok, Lay Yau-Shan e do Monge Grama Verde. Ao juntar a boa técnica desses três mestres, Chan-Heung adicionou sua própria experiência tornando essa forma de Kung Fu mais completa, flexível e ativa, e fazendo dela um poderoso, rápido e preciso método de defesa.
                                                            

A ORIGEM DO KUNG FU

Apesar de contraditório, o Kung Fu, como forma de ação baseada em ataque, tem suas origens religiosas no Budismo, o qual prega a tolerância, a paciência e a não violência. O Budismo, criado na Índia por Sakyamuni (Siddhartha Gautama, o Buda), proclamava o ascetismo e a renúncia do mundo. Suas quatro verdades sagradas expunham a crença de que a vida é dor, analisando suas causas e provendo métodos de eliminá-las.

Em 525, atravessou a fronteira chinesa vindo da Índia o 28º patriarca do Budismo chamado Bodhisatwa Avalokistevara Bodhidharma (mais conhecido na China por Daruma Taishi), o fundador da facção “Chan”. Esse monge constatou a diversificação dos dogmas do budismo chinês e ingressou num templo da província de Honan, vulgarmente conhecido como “Templo Shaolin”. É dito que Bodhidharma sentou de frente para a parede de uma caverna por nove anos, desconhecendo até os ninhos de passarinho que se formavam em seus ombros. Sua sombra, segundo dizem, se gravou na parede da pedra. Talvez seja exagero, mas sua persistência deu estímulo ao crescimento e desenvolvimento das artes marciais shaolins. Bodhidharma recodificou o sistema ginástico denominado “Kung Fu” e filosoficamente comparou-o aos movimentos dos animais. Na mesma época, revolucionou o pensamento búdico universal, redescobrindo a meditação como caminho para o autoconhecimento. Por ser hindu, denominou essa prática pelo nome que era para ele mais justificado (Dhiyana). No entanto, para o sistema vocálico dos chineses, que usam ideogramas, essa palavra tornou-se impronunciável. Com o passar do tempo adaptaram-na para a terminologia chinesa “Ch’Anna” de onde veio o nome hoje conhecido por “Chan” ou “Ch’an”. A “Chan” transformou o obscuro e elaborado Budismo Indiano em uma forma de budismo adaptada à tradicional psicologia chinesa. Tolerou quase todas as formas de comportamento, exceto matar, roubar, saquear e o sexo. Como resultado, o Templo Shaolin recebeu numerosos monges que não eram aceitos por outras escolas budistas, como aqueles que bebiam ou que comiam carne.  Foi essa  tolerância não usual que ofereceu uma importante base para a existência e desenvolvimento das artes marciais shaolins.

Diferente dos outros monastérios, os habitantes do Templo Shaolin davam pouca atenção à vida ascética e tampouco estudavam as escrituras budistas. Sua rotina diária consistia em sentar de pernas cruzadas em frente à parede, de maneira a acabar com todos os pensamentos que os pudessem distrair, como fora pregado por Bodhidharma.

Longos períodos sentados causam obviamente grande desconforto e é necessário que se levante para restaurar a circulação. Assim, as dezoito rotinas do Shaolin foram inventadas. Pelos modernos padrões físicos, essas rotinas nada mais são do que exercícios de aquecimento, mas naquele tempo elas serviam como parte de um regular desenvolvimento do regime Shaolin. Assim surgiu o Kung Fu, inicialmente como uma série de exercícios para melhorar a saúde e posteriormente, como técnica de defesa pessoal.